Segundo um levantamento realizado pela Confederação Nacional dos Lojistas (CNDL), 66 milhões de brasileiros têm dívidas em atraso no Brasil. Dentre os principais motivos de inadimplência no país, estão: gastos excessivos com lazer, redução da renda familiar, desemprego, gastos com problemas de saúde e falta de controle financeiro.
Veja a seguir as principais causas apontadas pela pesquisa feita:
- 13% alta dos preços;
- 12% descontrole financeiro;
- 17% imprevisto como problema de saúde, morte na família ou gastos com manutenção da casa ou carro;
- 14% dívidas pois um parente perdeu o emprego;
- 18% diminuição da renda.
O temido “nome sujo” pode representar prejuízos grandes (eliminação em uma seleção de emprego, vaga em concursos públicos ou até mesmo a abertura de uma conta corrente), quando constatado em cadastro de restrição de crédito, como o SPC, por exemplo.
A inadimplência no Brasil acontece tanto com pessoas físicas quanto jurídicas. E, infelizmente, esse pode ser um círculo vicioso e a maioria não vê esperanças.
É necessário que você saiba que a proporção de famílias com contas em atraso já chegou a 30,3%. Esse número representa um aumento exorbitante de 0,3 pontos percentuais na comparação mensal e de 4,6 p.p. em relação ao mesmo período de 2021.
Além disso, estudos mostram que também ocorreu um aumento no porcentual de famílias que confirmaram ter dívidas a vencer. Ou seja, a proporção de brasileiros inadimplentes chegou a 79,2% em outubro do ano passado.
O estudo ainda mostrou que também ocorreu um aumento no percentual de famílias que afirmaram ter dívidas a vencer. Para se ter uma ideia, a proporção de endividados chegou a 79,2% em outubro. Nesse mesmo período de 2021, esse número era de 74,6%, porém, quando comparado com o mês de setembro de 2022, obteve uma queda de 0,1 ponto percentual.
Tais níveis altos de inadimplência podem comprometer parte significativa do orçamento das famílias. Um em cada quatro entrevistados afirma que as dívidas podem representar metade da renda mensal e mais de 85% disseram que, caso conseguissem quitar todos os débitos, ainda não teriam todo o dinheiro para o básico, como por exemplo as contas de água, energia, telefone e comida.
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